A Nova Aliança




O Novo Testamento descreve a nova aliança (1 Co 11.25), ou Acordo, que Deus fez com a humanidade, com base na morte e na ressurreição de Jesus Cristo. Na bíblia, uma Aliança envolve muito mais de que um simples contrato. Este tem data para expiar, mas a aliança é um acordo permanente. Além disso, o contrato, normalmente, envolve apenas um aspecto de uma pessoa, como uma habilidade, enquanto a aliança inclui todo o ser da pessoa. Deus fez inúmeras alianças com o povo no antigo Testamento. Por exemplo: com Adão e Eva (Gn 3.15); com Noé (Gn 8.21,22; 2 Pe 3.7,15); com Abraão (Gn12.1-3); com Israel (Dt 29.1 - 30.20) e com Davi (2 Sm 7.12-16; 22.51).

          O acordo com Israel foi, sobretudo, importante, porque estabeleceu um relacionamento especial entre o Altíssimo e os Hebreus. Eles foram feitos "povo escolhido" de Deus, por meio do qual ele traria benção e esperança ao mundo.  No entanto, uma vez que os que receberam a lei de Deus não puderam cumpri-la à risca, foi necessária outra provisão para eles, como também para o restante da humanidade. Foi por isso que o Senhor prometeu uma nova aliança, por meio do profeta Jeremias.  Sob a nova aliança, Deus escreveria Sua Lei no coração dos homens. Isto sugeria um novo Nível de obediência e um novo conhecimento do Senhor. 

          A obra de Jesus Cristo estabeleceu a nova aliança prometida.  Quando Jesus fez Sua última refeição de páscoa com os 12, Ele se referiu ao cálice como a nova aliança no meu sangue. (Lc 22.20), as palavras que Paulo citou ao Coríntios para lembrá-los de que pureza e retidão eram qualidades necessárias na adoração deles. (1 Co 11.25-34).

          A nova aliança no sangue de Jesus está fundamentada na obra sacrificial de Cristo na cruz (que foi prefigurada pelo sistema de sacrifícios de Israel), tira o pecado e purifica a consciência por meio da fé nele (Hb 10.2,22). assim, toda a vez que celebram a Ceia do Senhor, os Cristãos se lembram de que Deus cumpriu Sua promessa: e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo [...] porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais (Hb 8.10,12; compare Jr 31.33,34). 

Fonte: Comentário Bíblico  N. Testamento Editora - Central Gospel


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